PACTO PELA ALFABETIZAÇÃO: AVANÇOS E PERSPECTIVAS PEDAGÓGICAS
INOVADORAS
Isaura Gorete de Carli
Orientadora
de Estudos do Programa Pacto pela Alfabetização na Idade Certa no município de
Terra Nova do Norte MT
Entre todos os grandes desafios para
a educação brasileira, nenhum foi mais estratégico e decisivo do que garantir a
plena alfabetização de nossas crianças no momento certo: até o final do
terceiro ano do ensino fundamental, quando elas completam oito anos de idade.
Diante desse grande desafio iniciei meu trabalho como orientadora do PNAIC:
Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa, o qual se tornou ainda mais
desafiador porque também sou alfabetizadora de uma turma de 28 alunos da 1ª
fase do 1º ciclo. No início fiquei muito angustiada pensando que seria mais uma
daquelas formações enfadonhas em que não se propõe nada de inovador para a
prática pedagógica. A partir das formações realizadas no polo de Sinop passei a
compreender melhor os objetivos e tomar gosto em relação à proposta de formação
do Pacto. Uma vez que, a entrada das crianças com seis anos de idade e algumas
até com cinco anos no 1º ciclo desafiou a nós alfabetizadores, pois não
estávamos preparados e não sabíamos como trabalhar com essa demanda e suas
peculiaridades. O resultado desse despreparo na prática fez com que muitas
crianças saíssem do 3º ano do ensino fundamental sem saber ler e escrever. Essa
também era a realidade das turmas do 1º ciclo do município de Terra Nova do
Norte-MT, antes do Pacto pela alfabetização. Não se tinha o conhecimento dos
“direitos” de aprendizagem e nem como trabalhar de forma diferenciada para
alfabetizar e letrar os alunos, principalmente dos que apresentam dificuldades
de aprendizagem. A formação do Pacto Nacional veio ao encontro dos anseios dos
alfabetizadores trazendo uma nova metodologia de trabalho, onde aprendemos a
aprender para saber ensinar. Pela primeira vez o MEC ofereceu um programa que
vem garantindo uma formação de qualidade que concilia teoria e prática,
permeadas por experiências inovadoras de educadores que fizeram e fazem a
diferença na educação, que por sua vez vem assegurando os direitos de
aprendizagem dos alunos, ou seja, agora os educandos estão aprendendo de forma
mais sistemática e articulada e com qualidade. A aprendizagem dos alunos a
partir da formação do Pacto ocorreu de maneira concreta e significativa a
partir da avaliação diagnóstica e principalmente das atividades de intervenção
pedagógica, ou seja, essa mudança ocorreu e vem ocorrendo a partir do momento
em que nós alfabetizadores compreendemos o significado e a importância da
verdadeira “avaliação”, aquela que nos ensina a refletir o que é necessário
fazer para garantir o direito de aprender do nosso aluno. Os cadernos de
estudos por sua vez, foram elaborados a partir de uma linguagem acessível, de
fácil compreensão e de maneira reflexiva, contemplando as teorias sobre
alfabetização, letramento, currículo inclusivo, sistema de escrita alfabética e
outros, onde são trabalhados a partir de eixos e capacidades contemplados nos
diferentes componentes curriculares. Apresenta ainda exemplos de sequência
didática que de acordo com os autores Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 97),
é um conjunto de atividades escolares
organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero oral ou escrito que
possibilita uma maior sistematização do ensino e da aprendizagem com a
finalidade de ajudar o aluno a dominar melhor um gênero textual. O trabalho
com sequência didática e projeto didático favoreceu o uso das novas tecnologias
onde as atividades lúdicas e interativas facilitaram a aprendizagem. Então como estamos em constante transformação,
o Pacto também vem ajudando a transformar o nosso dia a dia com as crianças,
tornando assim o nosso fazer pedagógico mais atrativo e prazeroso, não só para
o educando mais também para nós educadores. Por exemplo: as atividades por meio
de sequência didática além de contemplar os componentes curriculares tornaram
as aulas mais atrativas e significativas para todos. Como afirma Carlos Drummond de Andrade “Brincar
com a criança não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver menino sem
escola, mais triste ainda é vê-los sentados, tolhidos e enfileirados em uma
sala de aula sem ar, com atividades mecanizadas, exercícios estéreis, sem valor
para a formação dos homens críticos e transformadores de uma sociedade”. A partir dessa ideia, nós professores
alfabetizadores e orientadores de estudo do Pacto passamos a ter uma nova visão
em relação ao lúdico, ou seja, aprendemos também que é possível alfabetizar e
letrar a partir de um jogo ou de uma brincadeira, os quais eram vistos apenas
como diversão e passatempo nas aulas de Educação Física. A prova dessa
transformação se percebe na prática da sala de aula e nos resultados dos
trabalhos: sequências didáticas, projetos didáticos e gráficos com o perfil das
turmas demonstrando uma grande evolução na aprendizagem de nossos alunos. Diante
de tantas conquistas a partir deste processo formativo, todos estão conscientes
de que fizeram o melhor possível e que ainda é preciso continuar aprendendo e
ensinando cada vez melhor.
Palavras chave: Formação Continuada,
Alfabetização e Letramento, Direito de aprendizagem.
PACTO NACIONAL PELA
ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO
GROSSO
Relatório do orientador de estudos
1. INFORMAÇÕES
BÁSICAS:
NOME DO ORIENTADOR (A) DE ESTUDO: Isaura
Gorete De Carli
MUNICÍPIO: Terra Nova do Norte
NOME DA FORMADORA: Rosimeire Dias Camargo
UNIDADE REFERENTE A ESTE RELATÓRIO: Relatório
Seminário final
LOCAL DOS ENCONTROS DE FORMAÇÃO: NTM-
Municipal
TOTAL DE PROFESSORES INSCRITOS: 20
ORIENTADORA
DE ESTUDOS: Isaura Gorete De Carli
Após o seminário final do PNAIC no Município de Terra Nova do Norte-MT,
conclui-se que a formação do Pacto Nacional veio ao encontro dos anseios dos
alfabetizadores trazendo uma nova metodologia de trabalho, onde aprendemos a
aprender para saber ensinar.
Pela primeira vez o MEC ofereceu um programa que vem garantindo uma
formação de qualidade que concilia teoria e prática, permeadas por experiências
inovadoras de educadores que fizeram e fazem a diferença na educação, que por
sua vez vem assegurando os direitos de aprendizagem dos alunos, ou seja, agora
os educandos estão aprendendo de forma mais sistemática e articulada e com
qualidade.
A aprendizagem dos alunos a partir da formação do Pacto ocorreu de
maneira concreta e significativa a partir da avaliação diagnóstica e
principalmente das atividades de intervenção pedagógica, ou seja, essa mudança
ocorreu e vem ocorrendo a partir do momento em que nós alfabetizadores
compreendemos o significado e a importância da verdadeira “avaliação”, aquela
que nos ensina a refletir o que é necessário fazer para garantir o direito de
aprender do nosso aluno.
A prova dessa transformação se percebeu na prática
da sala de aula e nos resultados dos trabalhos finais: sequências didáticas,
portfólio, projetos didáticos e gráficos com o perfil das turmas demonstrando
uma grande evolução na aprendizagem de nossos alunos. Diante de tantas
conquistas a partir deste processo formativo, todos estão conscientes de que
fizeram o melhor possível e que ainda é preciso continuar aprendendo e
ensinando cada vez melhor.
RELATÓRIO DE ALGUNS PROFESSORES ALFABETIZADORES DO
PACTO:
Professoras alfabetizadoras: Maria
Gisélia e Rosemeire
Ao finalizar o ano letivo de 2013, constatamos que o Pacto Nacional de
Alfabetização, trouxe muitos benefícios para a nossa prática pedagógica. Isso
ficou claro, através do nível de aprendizagem dos nossos alunos do 1º ano Com o
trabalho orientado pelo programa, o material de apoio e com as atividades
propostas como: a avaliação diagnóstica, o perfil de aprendizagem, os
jogos e os livros para leituras, isso nos auxiliou muito nos momentos de
planejarmos e fazermos as intervenções necessárias nas retomadas dos conteúdos
para os alunos que não conseguiram desenvolver as capacidades planejadas.
Quanto ao acompanhamento dos pais não foram muitos satisfatórios,
somente alguns pais tiveram a preocupação de acompanhar o desenvolvimento de
seus filhos. Para esses alunos, podemos constatar que houve maior rendimento e
melhor desempenho na aprendizagem.
Diante do processo de ensino aprendizagem oferecido pelo programa
de alfabetização percebemos que os próprios alunos se auto- avaliaram através
das atividades propostas durante o ano letivo, fazendo comparações do antes e
do agora. Eles mesmos perceberam o quanto aprenderam.
Portanto, com a experiência vivida e com a orientação recebida da nossa
orientadora, o fazer pedagógico deste ano foi muito prazeroso. O PENAIC, veio
somar à maneira de alfabetizar que já fazíamos alargando nossos caminhos e
ajudando os alfabetizadores que estão iniciando sua carreira educacional. Assim
podemos acreditar que ao final dos três anos iniciais dos nossos alunos, eles
estarão completamente alfabetizados na idade certa.
Professoras alfabetizadoras:
Claudete Terezinha de Barros Pereira
Maria Giovana Rodrigues Kuhn
Roseli Velozo Gomes
Zoleide Chianchini Rosa
RELATÓRIO FINAL DO PACTO NACIONAL DE
ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA.
Os
problemas da alfabetização no Brasil têm sido amplamente discutidos por
diferentes segmentos da sociedade e por pesquisadores de várias áreas. Alguns
consensos já começam a ser delineados. Por exemplo, já se concebe, hoje, que um
indivíduo alfabetizado não é aquele que domina apenas os rudimentos da
leitura/escrita, ou seja, que é capaz de ler/escrever palavras. Espera-se,
mesmo na mais tenra idade, que a pessoa alfabetizada seja capaz de ler e
escrever em diferentes situações sociais, para que possa, então, inserir-se e
participar ativamente de um mundo letrado, frente às demandas sociais e aos
avanços da tecnologia, que exigem sujeitos cada vez mais proficientes nas
práticas de linguagem diversas.
Desse
modo, o papel da escola, quando se trata do processo de alfabetização, é
ensinar o sistema de escrita e propiciar condições de desenvolvimento das capacidades
de compreensão e produção de textos orais e escritos. Isto é, desde os
primeiros anos de escolarização, espera-se que os docentes planejem situações
de escrita que, ao mesmo tempo favoreçam a aprendizagem do funcionamento da
escrita alfabética e possibilitem o acesso aos textos escritos de modo a
garantir a inserção social em diversos ambientes e tipos de interação.
O
acesso a esses diferentes ambientes e tipos de interação, por seu turno,
implica mais do que dominar a base alfabética e ter capacidade para ler e
escrever textos. Implica, sim, na ampliação do universo cultural das crianças,
por meio da apropriação de conhecimentos relativos ao mundo social e da
natureza.
Não
se lê e se escreve “no vazio”. É preciso entender as práticas culturais, ser
capaz de construir conhecimentos e participar de modo ativo nos diferentes
espaços de interlocução, defendendo princípios e valores. Desde cedo, o acesso
aos diferentes gêneros discursivos contribui para que os estudantes possam se
perceber como sujeitos políticos possuidores de cultura, e, como tais, sejam
agentes de intervenção social, responsáveis pelas suas ações e dos que compõem
seus grupos de referência. Desse modo, o ensino da leitura, da escrita e da
oralidade precisa ser realizado de modo integrado aos diferentes componentes
curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, História, Geografia,
Matemática, Ciências.
Dentro
dessa visão, a alfabetização é, sem dúvida, uma das prioridades nacionais no
contexto atual, pois o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na
formação para o bom exercício da cidadania. Para exercer sua função de forma
plena é preciso ter clareza do que ensina e como ensina. Para isso, não basta
ser um reprodutor de métodos que objetivem apenas o domínio de um código
linguístico. É preciso ter clareza sobre qual concepção de alfabetização está
subjacente à sua prática.
A
formação do professor não se encerra na conclusão do seu curso de graduação,
mas se realiza continuamente na sua sala de aula, onde dúvidas e conflitos
aparecem a cada dia. Uma das possibilidades de superação de dificuldades é a
oportunidade de discutir com outros profissionais da educação, o que pode
favorecer a troca de experiências e propiciar reflexões mais aprofundadas sobre
a própria prática.
É
com a intenção de assegurar uma reflexão mais minuciosa sobre o processo de
alfabetização e sobre a prática docente que se criou o Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa.
Como
vários alfabetizadores do Brasil, nós professores, alfabetizadores da Escola
Chapeuzinho Vermelho, também sentimos dificuldade no processo de alfabetização
dos nossos alunos. O Pacto Nacional de educação através dos estudos das
unidades e dos encontros de formação nos proporcionaram o contato com novas
metodologias voltadas para a alfabetização e letramento, onde direcionou de
forma sistematizada de como trabalhar as Sequencias Didáticas e Projetos
Didáticos, de como trabalhar de forma significativa os Direitos de Aprendizagem
do aluno.
Através
de atividades como a escrita da rotina, o momento dos jogos, as atividades em
fichas e no livro didático, explorou a reflexão sobre os princípios do SEA.
Nessas atividades, buscamos desenvolver principalmente os alunos em níveis
iniciais do processo de alfabetização. Em nossa rotina diária, sempre há um
momento para a reflexão sobre a escrita das palavras, como, por exemplo, no
ditado ou no auto ditado. Nesse momento, estamos trabalhando com as regras
ortográficas regulares.
Buscamos
para isso a avaliação de caráter processual, participativo, formativo,
diagnóstico. Também se faz o registro da vida escolar do aluno, o desempenho de
cada aluno no processo de apropriação de leitura e escrita para fazer
intervenções necessárias com atividades que visem o avanço dos alunos na compreensão
dos princípios do SEA.
É
preciso delimitar claramente o que precisa ser ensinado para que a ação
pedagógica seja consistente e a aprendizagem seja garantida dentro do tempo
escolar previsto.
Um
dos pontos positivos foi o planejamento coletivo onde eram preparadas
atividades diversificadas e diferenciadas para os diferentes níveis de
aprendizagem, utilizando as mídias, etc. Também destacamos a ficha de
acompanhamento do aluno e o perfil da turma, onde podemos verificar o
desempenho e aprendizagem do mesmo. Não houve a participação esperada por parte
dos pais em acompanhar as atividades desenvolvidas pelos alunos. Sendo esse um
ponto fraco do processo.
Para
finalizar, entendemos que, para favorecer ao aluno oportunidades significativas
de aprendizagem, o trabalho proposto nesse Programa, além de permitir reflexões
aprofundadas sobre o processo de alfabetização com base no letramento, nos
propiciou melhores condições de uso de materiais e de elaboração de recursos
importantes para nos auxiliar em sala de aula.
Professora: Dirlete
Ambrozi Franceschi
Turma:
2ºano
Relatório
A formação que tivemos do pacto foi muito
importante para nossa prática pedagógica, pois foram informações que vieram nos
ajudar a abrir novas perspectivas com metodologias diferenciadas para que
chegássemos ao objetivo maior que é o aprendizado de nossos alunos. Foi uma
experiência maravilhosa, pois trabalhamos no coletivo, cada um contribuindo com
suas experiências, tornando as aulas ricas e diversificadas. Ao planejar as
aulas tínhamos presentes os alunos com dificuldades e eram preparadas
atividades diversificadas e de acordo com o ritmo e habilidades de cada aluno e
os resultados foram significativos, pois além de considerar a heterogeneidade e
os direitos de aprendizagem, foi contemplado no decorrer do ano tanto o
letramento quanto a alfabetização e isso veio a contribuir muito com o processo
ensino aprendizagem que aconteceu de forma prazerosa e motivadora. Quanto ao acompanhamento dos pais não foi
como esperava, mas pelo menos se comprometeram e não deixaram os alunos com
dificuldades faltar nas aulas de reforço que me propus a desenvolver e quanto
ao acompanhamento das tarefas de casa não foi cem por cento. Quanto as minhas
conquistas estou satisfeita, pois tinha como objetivo e meta alfabetizar todos
os alunos e posso dizer com satisfação e orgulho que consegui. Ficou apenas um
aluno que lê parcialmente devido ter recebido no final da paralização e o mesmo
apresentava muitas dificuldades sendo que através de aulas de reforço ele
obteve grandes avanços. Quando nos comprometemos realmente com nosso trabalho
pedagógico e buscamos alcançar nossos objetivos acabamos fazendo o possível e
até mesmo o impossível para conseguir o que queremos, mas para que isso venha
acontecer precisamos ser persistentes e não desistir no primeiro obstáculo que
aparece. Também vejo a necessidades de estar envolvendo de maneira ainda mais
abrangente e continuada a participação de toda a equipe de apoio e
acompanhamento pedagógico da escola.
Professora alfabetizadora:
Lina Cristiane Cavalheiro
RELATÓRIO DE
EXPERIÊNCIA
Todos os trabalhos e atividades
realizados e apresentados no decorrer desta formação, inclusive as sequências
didáticas e o projeto fez com que enriquecesse a ação
e a prática pedagógica, nesse sentido, foi possível perceber que durante a realização das atividades propostas
houve o envolvimento dos alunos, possibilitando
a construção coletiva do conhecimento e a problematização de contextos ligados
à vida discente, onde houve participação constante e o envolvimento de várias
disciplinas, ou seja, das áreas de linguagem, sociais e naturais. Foi possível
perceber que os alunos ao interagirem com outros, estimularam não só a
apropriação da linguagem, mas também outras habilidades, favorecendo o processo
de ensino aprendizagem.
A articulação entre os diversos
conhecimentos de diferentes áreas aconteceu de modo efetivo. Houve,
investigação, pesquisa, exposições de trabalhos, divulgação de informações
coletadas junto à comunidade escolar. Essas atividades propiciaram a cooperação
e o trabalho em equipe, valorizando a participação e intervenções de acordo com
o nível de desenvolvimento e aprendizagem de cada aluno.
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA
Professoras alfabetizadoras:
Elizangela Pereira Martins
Luciene Lécia Lucchetti
Sandra Kelly Alcantara
RELATÓRIO AVALIATIVO DO PACTO NACIONAL DE
ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA.
O Pacto Nacional de educação através dos estudos das unidades e dos
encontros de formação nos proporcionaram o contato com novas metodologias
voltadas para a alfabetização e letramento, onde direcionou de forma sistematizada
como trabalhar as Sequências Didáticas e Projetos Didáticos, como trabalhar de
forma significativa os Direitos de Aprendizagem do aluno.
Através de atividades como a escrita da rotina, o momento dos jogos, as
atividades em fichas e no livro didático, explorou a reflexão sobre os
princípios do SEA. Nessas atividades, buscamos desenvolver principalmente os
alunos em níveis iniciais do processo de alfabetização.
As sequências e projetos didáticos enriquecem a ação pedagógica e percebeu-se que durante a realização das atividades propostas
houve o envolvimento dos alunos, possibilitando
a construção coletiva do conhecimento e a problematização de contextos ligados
à vida discente, mobilizando conhecimentos de várias disciplinas. Notou-se que
os alunos mais experientes, ao interagirem com outros, estimularam não só a
apropriação da linguagem, mas também a ampliação de seu repertório. Diferentes
linguagens foram utilizadas em todos os trabalhos desenvolvidos durante o ano,
favorecendo o processo de ensino aprendizagem.
A articulação entre conhecimentos de
diferentes áreas aconteceu de modo efetivo. A investigação, a pesquisa, a
troca, exposições de trabalhos, divulgação de informações coletadas junto à
comunidade e o registro das atividades ajudaram a promover a autonomia e as
tomadas de decisões por parte do aluno, o que favoreceu o exercício da
cidadania. As atividades propiciaram a
cooperação e o trabalho em equipe, valorizando a heterogeneidade realizando as
intervenções de acordo com o nível de cada aluno, respeitando os direitos de
aprendizagem.
No inicio da aplicação do programa
na pratica sentimos uma certa dificuldade devido termos o Programa SIGA e o
coordenador da escola não ter no momento o devido conhecimento do Programa
Pacto, nos sentimos um pouco desamparadas, e a falta do acompanhamento mais
efetivo do formador devido não ter dedicação exclusiva ao programa.
Um dos pontos positivos do
desenvolvimento do Programa Pacto foi o fato do planejamento conjunto, onde
todas as professoras da escola que participam do programa se reunirem e
planejar as sequências e ou projetos cada uma desenvolveu-os nas suas turmas
com atividades de acordo com o desenvolvimento de cada aluno. Apesar de todo
esforço percebemos que são poucos os pais os acompanham a aprendizagem de seus
filhos (tarefas de casa e de sala), não dando o devido apoio que necessitamos e
assim dificultando um pouco o nosso trabalho.
Fotos dos projetos: Seminário final Pacto-2013
Projeto horta escolar (Escola Municipal
Minuano-8ª Agrovila-TNN.)
Projeto sobre o lixo (Escola
Municipal Ribeirão Bonito- 10ª Agrovila-TNN.)
Projeto: brinquedos do tempo dos avós: Escola
Municipal Chapeuzinho Vermelho-TNN.
Projeto:
dengue: responsabilidade de todos- Escola Municipal Vista Alegre-TNN.
Projeto: A
preservação das árvores- Escola Municipal Norberto Schwantes- 9ª Agrovila-TNN.
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